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quinta-feira, 17 de julho de 2014

TEXTO DE ESTUDO PARA PROVA DO 2º BIMESTRE

Posted: 25 Apr 2013 03:24 AM PDT
Conceitos de treinamento desportivo Para Dantas (2003, p. 28), "[...] é conjunto de procedimentos e meios utilizados para se conduzir um atleta a sua plenitude física, técnica e psicológica dentro de um planejamento racional, visando executar uma performance máxima num período determinado". Segundo Mantivéiev (1986, p. 32), "[...] é a forma básica de preparação do atleta. É a preparação sistematicamente organizada por meio de exercícios que de facto constitui um processo pedagogicamente estruturado de condução de desenvolvimento do atleta [...]". A explicação de treinamento desportivo de Weineck "[...] sugere a definição de ‘treinamento esportivo’ como sendo o processo ativo complexo regular planificado e orientado para melhoria do aproveitamento e desempenho esportivo" (CARL, apud WEINECK 1999, p. 10). Reflexão sobre treinamento desportivo Segundo Perez (2000), entende-se por treinamento um processo composto por várias etapas, que se inicia sempre da mais simples para a mais complexa, até chegar à especialização, que visa à melhoria de algo, sendo essa uma característica nata dos seres humanos. O ato de treinar, que tem como sentido/significado tornar apto ou adestrado, não se restringe somente aos atletas, mas também está ligado a outros animais, nem está unicamente associado ao esporte, pois, quando o objetivo é perda de peso por uma prática de atividade física, ocorre um treinamento. Aproveitamos para fazer analogias aos conceitos dos autores supracitados, no que tange às questões de "treinamento/adestramento" no processo educacional, não somente na disciplina da Educação Física, mas de forma geral. É preciso observar que o "adestramento" das pessoas se inicia quando ingressam, desde cedo, na instituição educacional, que respeita as "leis" do sistema vigente. Há de se convir que esse sistema trouxe vários benefícios para sociedade. Contudo, na sociedade, somos todos "adestrados" a sobrevivermos nela. O interessante é justamente saber interpretar o que está escrito nas entrelinhas do processo de ensino e uma das formas de se aprender como interpretar é justamente, por pura ironia, dentro das escolas, atuando com professores que saibam utilizar metodologias pedagógicas que fomentem a dialética entre os alunos, de forma a fazê-los compreender como funciona esse sistema, pois, assim, poderá haver um processo de melhoria gradual de convivência. No entanto, para além da escola, há interesses escusos de pequenos grupos que controlam grandes empresas que investem intensamente na ciência do esporte. As grandes empresas envolvidas no meio esportivo visualizaram o extraordinário vínculo da cultura do esporte em determinados países, como a Nike enxergou no Brasil (o país do futebol) e fatura enormes cifras com o patrocínio da Seleção Brasileira, tendo o direito de fazer que o Brasil realize amistosos com quem ela quiser. É só reparar que os amistosos são sempre contra seleções sem tradição no esporte bretão, como foi o caso do amistoso contra o Haiti com o pretexto de parar a guerra por um momento, mas, na verdade, havia interesses escusos ali envolvidos, como possibilitar sempre a abertura de mais um novo mercado consumidor para seus produtos relacionados com o futebol. Segundo Perez (2000), atletas são indivíduos que visam a um rendimento máximo e participam de competições. Podem ser divididos em três grupos: os de alto nível, os de nível regular e de nível fraco. Há de se concordar com o autor, que as regras e os valores da competição são socialmente construídos. Existem exemplos notórios dentro da própria Educação Física escolar, na qual os mais habilidosos são sempre os primeiros a serem escolhidos, ocorrendo o contrário com os que não possuem determinadas destrezas coniventes com a atividade, impostas como essenciais. É função de um bom educador físico fazer com que seus alunos saibam interpretar criticamente essa inversão de valores. Há também os não-atletas que, de acordo com Perez (2000), podem participar de competições, porém com objetivos mais ligados à saúde e ao prazer do que ao alto rendimento. Esses objetivos também são impostos pelo sistema vigente, que prega que as pessoas tenham o corpo em forma (fôrma), pois, quanto melhores se sentirem, mais produzirão. O conceito de pessoa bela (estereotipado) é a todo momento colocado na mídia como o ideal a se seguir, usando os atletas que passam por todo um processo de treinamento desportivo. Considerações finais Há de se convir que empregar, nas aulas de Educação Física escolar, os conceitos de treinamento desportivo é um tanto complicado, tendo em vista todos os problemas de enorme disparidade social encontrados no Brasil. Como usar esses conceitos ou até mesmo os princípios do treinamento (princípios da adaptação, da sobrecarga, da individualidade biológica, entre outros) numa escola onde há crianças com desnutrição chegando ao extremo de algumas delas terem uma refeição apenas e, muitas vezes, é justamente a refeição dada na escola? Sem uma perfeita alimentação, é impossível conduzir um "aluno/atleta" a uma plenitude na condição física ou técnica. E, ainda, como uma criança atingirá plenitude psicológico se, na periferia onde mora, há tiroteios entre traficantes disputando a venda de drogas ou até mesmo dentro da própria casa ela assiste à violência entre os familiares por motivos vários como de dependência química? Além disso, vale lembrar as péssimas condições que os professores de Educação Física encontram, como se pode observar em escolas onde as aulas são dadas em chão batido, propiciando oportunidades de os alunos se machucarem ou, ainda, escolas sem um mínimo de espaços para que ocorram as aulas de Educação Física, além da falta de materiais. Muitas vezes, o próprio profissional se vê na "obrigação" de comprar pelo menos uma bola para possibilitar uma vivência aos seus alunos. Obs. Os autores Bruno Vasconcellos Silva (bvasconcellos1983@hotmail.com) e Alinne Ferreira Bastos (alinnefb@hotmail.com) são acadêmicos do CEFD-UFES. Referências 1 Dantas, E. H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 2 Daolio, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2004. 3 Mantivéiev. C. P. Horizontes da cultura física fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Livros Horizontes. LDA, 1986. 4 Metodologia do Ensino da Educação Física/Coletivo de Autores. São Paulo: Cortez, 1992. 5 Revista Brasileira de Ciência do Esporte. Quem são os atletas e os não-atletas no processo de treinamento? PEREZ, A. J. p. 129 a 132, jan./maio 2000. 6 Weineck. J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. São Paulo: Manole, 1999. Tags: Esportes Por: Bruno Vasconcellos Silva

terça-feira, 15 de julho de 2014

TRABALHO DO 3º BIMESTRE

Chegou a hora da finalização das pesquisas, entrevistas ou questionários.  Tratá-los estatisticamente e montar a conclusão final.
A data de entrega será dia 15 de setembro.
O 4º bimestre será reservado às apresentações orais.

BORA SAIR DO SEDENTARISMO????

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À CORRIDA


1ª Semana
Treinos contínuos (duração de 40’) de caminhada com alteração de intensidade. É indicado realizar ao menos três treinos semanais, sendo dois deles mais intensos e um nem tanto. Nesses primeiros dias, é provável que você se sinta mais cansado. Portanto, é muito importante a conversa tanto inicial, quanto ao final do treino com seu treinador (caso opte por um). A partir deste feedback, ele pode avaliar se irá aumentar a intensidade do seu treino nas próximas semanas ou se deve mantê-lo por mais algum tempo.
Da primeira até a última semana do programa de treinamentos, também é importante fazermusculação para ganhar força --duas vezes na semana, em dias que não há corrida, já é o suficiente.
2ª Semana
A partir desta segunda semana, seu técnico deverá inserir trotes de até 1’ durante o treino. Como agora está um pouco mais intensa, a atividade será diminuída para 35’. Com isso, você pode correr 4’ e, depois, trotar mais 1’.
Ao final da segunda semana, a sensação de cansaço pode ser maior. Mas não desista. Os resultados irão aparecer.
3ª Semana
Na terceira semana, serão iniciados estímulos de força específica. Devem ser aplicadas caminhadas em subidas em um dos treinos. Também serão estimulados os trotes de até 1’. Em um terceiro treino agendado pode ser incluída uma caminhada com alternância de intensidade. A partir de agora os treinos durarão 40’.
Ao final desta semana pode aparecer alguma dor tardia na musculatura da coxa ou glúteo, principalmente por causa das subidas. Mas não se preocupe. Isso é até normal devido ao esforço feito nos últimos dias.
4ª Semana
Se você manteve essa rotina nos primeiros 20 dias, seu corpo já começa a responder melhor e já é notada alguma mudança cardiorrespiratória. Na quarta semana, então, você fará um dia de treino em subidas. Nos outros dois, deverá aumentar seu tempo de trote sem alterar o tempo da caminhada --exemplo: 40’, sendo 4’ de caminhada e 2’ de trote)
Acabou o primeiro mês. Analise como você se sente. É bem provável que seu corpo esteja bem “solto”, e as pernas cada vez mais fortes.
5ª Semana
Os estímulos de corrida começam a aumentar. Chegou o momento de inserir trotes leves na subida (na descida, apenas caminhe) em um dos dias de treinamento. No outro dia, o tempo de trote pode ser aumentado para 2’ a cada 4’ de caminhada. No terceiro e último dia da semana, pode-se reduzir o tempo de caminhada para apenas 3’, enquanto o trote continua em 2’.
Ao final desta semana, você começa a sentir as pernas mais leves e que os treinos estão cada vez mais difíceis. Porém, sua recuperação será mais rápida.
6ª Semana
É a última semana que você irá realizar trotes em ladeiras. Desta vez, serão mais longos nas subidas. Os outros dois treinos têm o mesmo tempo de caminhada e trote (exemplo: 40’ de treinamento, sendo 4’ de caminhada e 4’ de trote e/ou 40’ sendo: 2’ de caminhada e 2’ de trote).
Mais alguns dias treinos.  Às vezes, você poderá se sentir um pouco desgastado, mas, assim como antes, sua recuperação vem será rápida.
7ª Semana
Os treinos de subida chegaram ao seu final. Agora as atividades estão mais dinâmicas, e o tempo total aumenta para 45’ de treino. Em dois dos treinos, você fará um estímulo de trote maior do que o da caminhada --exemplo: 45’, sendo 4’ para caminhada, e 5’ de trote e/ou 45’, sendo 2’ para caminhada e outros 3’ de trote).
As diferenças entre o tempo de estímulos são pequenas, mas, como você é iniciante, podem se tornar grandes. No terceiro treino da semana, a caminhada ainda é predominante, mas pode realizar pequenos trotes, variando sua duração de 3’ a 4’ para cada cinco minutos do treino.
Você deverá ficar bastante cansado ao final de cada treino, mas perceberá que irá realizar essas atividades sem grandes problemas.
8ª Semana
Neste momento, alguns iniciantes já conseguem até correr 1 km sem parar. Os treinos começam a ter estímulos mais fortes. Como exemplo, nos 45’ de treino, você pode caminhar 4’, trotar de 4’ a 5’ e fazer uma corrida leve de 1’. Também tem a possibilidade de caminhar 2’, trotar entre 2’ a 3’, e realizar uma leve corrida de 1’.
Ao final destas oito semanas ou dois meses, deverá sentirá uma grande mudança no seu corpo e na aptidão física. Vale ressaltar, mais uma vez, que isso só irá ocorrer se seguir corretamente os treinos e uma alimentação balanceada.
(Fonte: Lucas Santos, treinador da Lobo Assessoria Esportiva, em São Paulo