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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A educação física escolar

A Educação Física, pela suas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora das pessoas, principalmente nas crianças e adolescentes, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, deve ser disciplina obrigatória nas escolas primárias e secundárias, devendo fazer parte de um currículo longitudinal. Não se deve tratar a Educação Física com descaso. É vergonhoso ver jogos, gincanas e competições substituírem verdadeiras aulas de Educação Física. Isso é muito bom para privilegiar quem tem habilidades motoras acima da média privilegiando uns em detrimento de outros. Onde fica a grande maioria que não possui essa tal habilidade? Na torcida? Aplaudindo?

A qualidade nas aulas de educação física

Para que as Instituições de Ensino possam zelar pela qualidade de suas aulas, num primeiro momento necessitam realmente acreditar que a Educação Física escolar deve ter o mesmo grau de importância das demais disciplinas que compõe o ensino. Devem compreender a real contribuição da Educação Física para a formação dos jovens. Num segundo momento, contratar profissionais que além de se enquadrarem a proposta pedagógica da escola, privilegiem uma educação física onde o movimento humano seja um meio de crescimento e, não um fim em sí mesmo.

De modo que a Educação Física possa contribuir para a melhoria da nossa sociedade, existem algumas referências, pelas quais deve:

- Promover os seus beneficiários com o desenvolvimento de habilidades motoras, atitudes, valores e conhecimentos, procurando levá-los a uma participação ativa e voluntária em atividades físicas e esportivas ao longo de suas vidas;
- Ser ministrada numa ambiência de alegria, em que as práticas corporais e esportivas sejam prazerosas;
- Propiciar vivências e experiência de solidariedade, cooperação e superação;
- Valorizar práticas esportivas, danças e jogos nos conteúdos dos seus programas, inclusive as atividades que representam a tradição e a pluralidade do patrimônio cultural do país e das suas regiões;
- Ser meio de desenvolvimento da cidadania nos beneficiários e de respeito ao meio ambiente.

A importância do Conselho Regional da Educação Física

Os Conselhos Regionais de Educação Física como nossos representantes bem próximos, são de extrema importância para a melhoria da qualidade da nossa Educação Física, não só das academias, mas também nas escolas. Todas as profissões devem ser disciplinadas e ter uma entidade forte para trazer conquistas para a categoria.

A Educação Física por muito tempo ficou relegada ao segundo plano nos currículos escolares. Com o fortalecimento da Entidade que nos rege, sem sombra de dúvidas a Educação Física será fortalecida e mais valorizada.

O profissional da Educação Física - um profissional da saúde

A Educação Física no exercício da Educação para a saúde tem como função desenvolver hábitos nas pessoas de prática regular de atividades físicas. Atuando preventivamente na redução de enfermidades relacionadas com a obesidade, diabetes, a hipertensão, patologias cardio-respiratórias, osteoporose, algumas formas de câncer e depressões, contribuindo para a qualidade de vida de seus participantes.

Através do respeito a leis biológicas de individualidade, do crescimento, do desenvolvimento e da maturação humana, a Educação Física vai desenvolver em seus alunos o respeito pela sua corporeidade e das outras pessoas, percebendo e compreendendo assim, o papel real da atividade física realizada desde a infância na escola como meio de promoção e manutenção da saúde.

A Educação Física, LDB e os parâmetros curriculares nacionais

A Educação Física dentro dos novos parâmetros curriculares, contribui como elemento fundamental na formação de cidadãos críticos, participativos e com responsabilidade social.

Uma das metas da Educação Física no momento atual é promover a autonomia dos grupos e, no jogo, valorizar o universo da cultura lúdica. A cooperação, a inclusão social, a participação de todos, a criatividade e a diversidade cultural, aprendizagem e lazer, prazer e qualidade de vida são temas que estão sendo discutidos dentro das novas abordagens da Educação Física.

Sem dúvida nenhuma, passamos por um momento de ebulição teórica, com diversas propostas, contudo o que realmente importa, é que o professor esteja aberto às mudanças e que tenha a coragem de vivenciá-las juntamente com seus alunos.

Autores: Dr. Rogério da Cunha Voser e Esp. João Gilberto Giusti
Material retirado do Livro “O Futsal e a Escola: uma perspectiva pedagógica” da Editora Artmed.

Exercícos aumentam a expectativa de vida em 7 anos

Praticar alguma atividade física nos momentos de lazer, como caminhar ou pedalar no parque, aumenta a expectativa de vida independentemente da intensidade do exercício ou do peso do indivíduo. É o que afirma um estudo feito pela Universidade de Harvard em parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Os resultados desse trabalho foram divulgados dia 06 de Novembro na revista PLoS Medicine. 

Os pesquisadores levantaram dados de seis estudos diferentes sobre atividades de lazer. Ao todo, eles estudaram mais de 650.000 participantes de 21 a 90 anos, sendo a maioria acima dos 40 anos. São consideradas atividades lazer aqueles exercícios que não tem data ou horário certo para acontecer, que não são obrigatórios. Alguns exemplos são esportes amadores, caminhada ao ar livre ou um passeio de bicicleta.
Os autores descobriram que o nível mínimo de atividade física para aumentar a longevidade é o acréscimo de 75 minutos de caminhada rápida (ou outra atividade moderada) por semana. Essa atividade acrescenta 1,8 ano na expectativa de vida de uma pessoa acima dos 40 anos de idade, se comparado com alguém sedentário. Os resultados ainda mostraram que esse mesmo exercício, se realizado 150 minutos por semana, eleva em 3,4 anos a longevidade de uma pessoa. Se praticado durante 450 minutos semanais, esse aumento chega a 4,5 anos.
De acordo com o estudo, ter peso normal e praticar 150 minutos do exercício, em comparação com ter IMC maior do que 35 e ser sedentário, aumenta em 7,2 anos a expectativa de vida. A obesidade, portanto, foi relacionada a um menor aumento da longevidade - mas isso não significa que os exercícios físicos não aumentem a expectativa de vida de pessoas acima do peso.
Segundo os autores, o exercício físico regular prolongou a vida de todas as pessoas que foram examinadas, independentemente do peso. Eles afirmam que embora haja uma grande quantidade de pesquisas científicas comprovando os vários benefícios da prática de atividade física, nenhum estudo havia estabelecido essa relação tanto para os indivíduos de peso normal quanto aos com obesidade.

Pratique os esportes do parque e ganhe mais saúde

Opções não faltam. Basta escolher a atividade certa, que você consegue mandar o sedentarismo para bem longe e ainda aumentar a sua expectativa de vida. Escolha a modalidade que mais combina com você:

Vôlei

Não é difícil passar pelo parque e encontrar um grupo de pessoas suando a camisa em partidas de vôlei. O jogo é divertido e você não vai nem perceber o tempo passar. Se enturme e aproveite. Em 1h de jogo você queima 420 calorias, em média.

Bicicleta

Tranquilidade, prazer e muita diversão. Uma volta de bicicleta pelo parque pode garantir muitos benefícios e a melhor parte é que você pode convidar a família inteira para participar. Não tem bicicleta? Os parques alugam e cobram preços bastante acessíveis. Em 1h de pedaladas, você queima 840 calorias, em média.

Caminhada

Além de exercitar-se, você ainda contempla uma paisagem gostosa e aproveita um pouco da natureza. Em 1h de caminhada você queima 270 calorias, em média.

Corrida

O tempo dedicado à corrida passa muito mais rápido quando você escolhe o lugar certo. Os parques oferecem uma dose extra de prazer e tranquilidade, além de uma pista própria para o treino. Em 1h de corrida você queima 900 calorias, em média.

Patinar

Os patins são perfeitos para quem sente saudades do tempo de crianças e ainda ajuda a mandar embora aquelas calorias extras do final de semana. Em 1h de passeio sobre as rodas, você queima 500 calorias, em média.

Basquete

Uma partida de basquete com os amigos é uma escolha perfeita para quem busca um esporte prazeroso e recheado de diversão. Que tal experimentar uma partidinha? Em 1h de jogo você queima 420 calorias, em média.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

SEMINÁRIO 4º BIMESTRE

MENINOS, TUDO MARCADO PARA O DIA 28/11.
SALA DE VIDEO.

APRESENTAÇÃO DA DUOGRAFIA.

CAPRICHEM NOS RECURSOS MIDIÁTICOS!!!

AS TURMAS DO SEGUNDO ANO E ALGUNS PROFESSORES IRÃO ASSISITIR.

A BOA SORTE SÓ ACOMPANHA AQUELE QUE TRABALHA E ESTUDA.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

3º BIMESTRE


MENINOS, ERREI NA DATA DE ENTREGA, COLOQUEI UM DIA DE DOMINGO, A NOVA DATA É 15 DE SETEMBRO, OK?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

TEXTO DE ESTUDO PARA PROVA DO 2º BIMESTRE

Posted: 25 Apr 2013 03:24 AM PDT
Conceitos de treinamento desportivo Para Dantas (2003, p. 28), "[...] é conjunto de procedimentos e meios utilizados para se conduzir um atleta a sua plenitude física, técnica e psicológica dentro de um planejamento racional, visando executar uma performance máxima num período determinado". Segundo Mantivéiev (1986, p. 32), "[...] é a forma básica de preparação do atleta. É a preparação sistematicamente organizada por meio de exercícios que de facto constitui um processo pedagogicamente estruturado de condução de desenvolvimento do atleta [...]". A explicação de treinamento desportivo de Weineck "[...] sugere a definição de ‘treinamento esportivo’ como sendo o processo ativo complexo regular planificado e orientado para melhoria do aproveitamento e desempenho esportivo" (CARL, apud WEINECK 1999, p. 10). Reflexão sobre treinamento desportivo Segundo Perez (2000), entende-se por treinamento um processo composto por várias etapas, que se inicia sempre da mais simples para a mais complexa, até chegar à especialização, que visa à melhoria de algo, sendo essa uma característica nata dos seres humanos. O ato de treinar, que tem como sentido/significado tornar apto ou adestrado, não se restringe somente aos atletas, mas também está ligado a outros animais, nem está unicamente associado ao esporte, pois, quando o objetivo é perda de peso por uma prática de atividade física, ocorre um treinamento. Aproveitamos para fazer analogias aos conceitos dos autores supracitados, no que tange às questões de "treinamento/adestramento" no processo educacional, não somente na disciplina da Educação Física, mas de forma geral. É preciso observar que o "adestramento" das pessoas se inicia quando ingressam, desde cedo, na instituição educacional, que respeita as "leis" do sistema vigente. Há de se convir que esse sistema trouxe vários benefícios para sociedade. Contudo, na sociedade, somos todos "adestrados" a sobrevivermos nela. O interessante é justamente saber interpretar o que está escrito nas entrelinhas do processo de ensino e uma das formas de se aprender como interpretar é justamente, por pura ironia, dentro das escolas, atuando com professores que saibam utilizar metodologias pedagógicas que fomentem a dialética entre os alunos, de forma a fazê-los compreender como funciona esse sistema, pois, assim, poderá haver um processo de melhoria gradual de convivência. No entanto, para além da escola, há interesses escusos de pequenos grupos que controlam grandes empresas que investem intensamente na ciência do esporte. As grandes empresas envolvidas no meio esportivo visualizaram o extraordinário vínculo da cultura do esporte em determinados países, como a Nike enxergou no Brasil (o país do futebol) e fatura enormes cifras com o patrocínio da Seleção Brasileira, tendo o direito de fazer que o Brasil realize amistosos com quem ela quiser. É só reparar que os amistosos são sempre contra seleções sem tradição no esporte bretão, como foi o caso do amistoso contra o Haiti com o pretexto de parar a guerra por um momento, mas, na verdade, havia interesses escusos ali envolvidos, como possibilitar sempre a abertura de mais um novo mercado consumidor para seus produtos relacionados com o futebol. Segundo Perez (2000), atletas são indivíduos que visam a um rendimento máximo e participam de competições. Podem ser divididos em três grupos: os de alto nível, os de nível regular e de nível fraco. Há de se concordar com o autor, que as regras e os valores da competição são socialmente construídos. Existem exemplos notórios dentro da própria Educação Física escolar, na qual os mais habilidosos são sempre os primeiros a serem escolhidos, ocorrendo o contrário com os que não possuem determinadas destrezas coniventes com a atividade, impostas como essenciais. É função de um bom educador físico fazer com que seus alunos saibam interpretar criticamente essa inversão de valores. Há também os não-atletas que, de acordo com Perez (2000), podem participar de competições, porém com objetivos mais ligados à saúde e ao prazer do que ao alto rendimento. Esses objetivos também são impostos pelo sistema vigente, que prega que as pessoas tenham o corpo em forma (fôrma), pois, quanto melhores se sentirem, mais produzirão. O conceito de pessoa bela (estereotipado) é a todo momento colocado na mídia como o ideal a se seguir, usando os atletas que passam por todo um processo de treinamento desportivo. Considerações finais Há de se convir que empregar, nas aulas de Educação Física escolar, os conceitos de treinamento desportivo é um tanto complicado, tendo em vista todos os problemas de enorme disparidade social encontrados no Brasil. Como usar esses conceitos ou até mesmo os princípios do treinamento (princípios da adaptação, da sobrecarga, da individualidade biológica, entre outros) numa escola onde há crianças com desnutrição chegando ao extremo de algumas delas terem uma refeição apenas e, muitas vezes, é justamente a refeição dada na escola? Sem uma perfeita alimentação, é impossível conduzir um "aluno/atleta" a uma plenitude na condição física ou técnica. E, ainda, como uma criança atingirá plenitude psicológico se, na periferia onde mora, há tiroteios entre traficantes disputando a venda de drogas ou até mesmo dentro da própria casa ela assiste à violência entre os familiares por motivos vários como de dependência química? Além disso, vale lembrar as péssimas condições que os professores de Educação Física encontram, como se pode observar em escolas onde as aulas são dadas em chão batido, propiciando oportunidades de os alunos se machucarem ou, ainda, escolas sem um mínimo de espaços para que ocorram as aulas de Educação Física, além da falta de materiais. Muitas vezes, o próprio profissional se vê na "obrigação" de comprar pelo menos uma bola para possibilitar uma vivência aos seus alunos. Obs. Os autores Bruno Vasconcellos Silva (bvasconcellos1983@hotmail.com) e Alinne Ferreira Bastos (alinnefb@hotmail.com) são acadêmicos do CEFD-UFES. Referências 1 Dantas, E. H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 2 Daolio, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2004. 3 Mantivéiev. C. P. Horizontes da cultura física fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Livros Horizontes. LDA, 1986. 4 Metodologia do Ensino da Educação Física/Coletivo de Autores. São Paulo: Cortez, 1992. 5 Revista Brasileira de Ciência do Esporte. Quem são os atletas e os não-atletas no processo de treinamento? PEREZ, A. J. p. 129 a 132, jan./maio 2000. 6 Weineck. J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. São Paulo: Manole, 1999. Tags: Esportes Por: Bruno Vasconcellos Silva

terça-feira, 15 de julho de 2014

TRABALHO DO 3º BIMESTRE

Chegou a hora da finalização das pesquisas, entrevistas ou questionários.  Tratá-los estatisticamente e montar a conclusão final.
A data de entrega será dia 15 de setembro.
O 4º bimestre será reservado às apresentações orais.

BORA SAIR DO SEDENTARISMO????

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À CORRIDA


1ª Semana
Treinos contínuos (duração de 40’) de caminhada com alteração de intensidade. É indicado realizar ao menos três treinos semanais, sendo dois deles mais intensos e um nem tanto. Nesses primeiros dias, é provável que você se sinta mais cansado. Portanto, é muito importante a conversa tanto inicial, quanto ao final do treino com seu treinador (caso opte por um). A partir deste feedback, ele pode avaliar se irá aumentar a intensidade do seu treino nas próximas semanas ou se deve mantê-lo por mais algum tempo.
Da primeira até a última semana do programa de treinamentos, também é importante fazermusculação para ganhar força --duas vezes na semana, em dias que não há corrida, já é o suficiente.
2ª Semana
A partir desta segunda semana, seu técnico deverá inserir trotes de até 1’ durante o treino. Como agora está um pouco mais intensa, a atividade será diminuída para 35’. Com isso, você pode correr 4’ e, depois, trotar mais 1’.
Ao final da segunda semana, a sensação de cansaço pode ser maior. Mas não desista. Os resultados irão aparecer.
3ª Semana
Na terceira semana, serão iniciados estímulos de força específica. Devem ser aplicadas caminhadas em subidas em um dos treinos. Também serão estimulados os trotes de até 1’. Em um terceiro treino agendado pode ser incluída uma caminhada com alternância de intensidade. A partir de agora os treinos durarão 40’.
Ao final desta semana pode aparecer alguma dor tardia na musculatura da coxa ou glúteo, principalmente por causa das subidas. Mas não se preocupe. Isso é até normal devido ao esforço feito nos últimos dias.
4ª Semana
Se você manteve essa rotina nos primeiros 20 dias, seu corpo já começa a responder melhor e já é notada alguma mudança cardiorrespiratória. Na quarta semana, então, você fará um dia de treino em subidas. Nos outros dois, deverá aumentar seu tempo de trote sem alterar o tempo da caminhada --exemplo: 40’, sendo 4’ de caminhada e 2’ de trote)
Acabou o primeiro mês. Analise como você se sente. É bem provável que seu corpo esteja bem “solto”, e as pernas cada vez mais fortes.
5ª Semana
Os estímulos de corrida começam a aumentar. Chegou o momento de inserir trotes leves na subida (na descida, apenas caminhe) em um dos dias de treinamento. No outro dia, o tempo de trote pode ser aumentado para 2’ a cada 4’ de caminhada. No terceiro e último dia da semana, pode-se reduzir o tempo de caminhada para apenas 3’, enquanto o trote continua em 2’.
Ao final desta semana, você começa a sentir as pernas mais leves e que os treinos estão cada vez mais difíceis. Porém, sua recuperação será mais rápida.
6ª Semana
É a última semana que você irá realizar trotes em ladeiras. Desta vez, serão mais longos nas subidas. Os outros dois treinos têm o mesmo tempo de caminhada e trote (exemplo: 40’ de treinamento, sendo 4’ de caminhada e 4’ de trote e/ou 40’ sendo: 2’ de caminhada e 2’ de trote).
Mais alguns dias treinos.  Às vezes, você poderá se sentir um pouco desgastado, mas, assim como antes, sua recuperação vem será rápida.
7ª Semana
Os treinos de subida chegaram ao seu final. Agora as atividades estão mais dinâmicas, e o tempo total aumenta para 45’ de treino. Em dois dos treinos, você fará um estímulo de trote maior do que o da caminhada --exemplo: 45’, sendo 4’ para caminhada, e 5’ de trote e/ou 45’, sendo 2’ para caminhada e outros 3’ de trote).
As diferenças entre o tempo de estímulos são pequenas, mas, como você é iniciante, podem se tornar grandes. No terceiro treino da semana, a caminhada ainda é predominante, mas pode realizar pequenos trotes, variando sua duração de 3’ a 4’ para cada cinco minutos do treino.
Você deverá ficar bastante cansado ao final de cada treino, mas perceberá que irá realizar essas atividades sem grandes problemas.
8ª Semana
Neste momento, alguns iniciantes já conseguem até correr 1 km sem parar. Os treinos começam a ter estímulos mais fortes. Como exemplo, nos 45’ de treino, você pode caminhar 4’, trotar de 4’ a 5’ e fazer uma corrida leve de 1’. Também tem a possibilidade de caminhar 2’, trotar entre 2’ a 3’, e realizar uma leve corrida de 1’.
Ao final destas oito semanas ou dois meses, deverá sentirá uma grande mudança no seu corpo e na aptidão física. Vale ressaltar, mais uma vez, que isso só irá ocorrer se seguir corretamente os treinos e uma alimentação balanceada.
(Fonte: Lucas Santos, treinador da Lobo Assessoria Esportiva, em São Paulo

terça-feira, 15 de abril de 2014

Trabalho do 2º bimestre

No segundo bimestre , continuando nossa "duografia", vocês redigirão a revisão de literatura usando toda a fundamentação teórica que pesquisaram no 1º bimestre.
Essa revisão literária deve conter todos os argumentos possíveis de comprovação de suas hipóteses. Texto encorpado com no mínimo duas laudas.
A segunda parte deverá conter o método de pesquisa a ser utilizado ( questionário, entrevista, pesquisa de campo, experimento) com a apresentação do material a ser utilizado.


AOS ALUNOS QUE NÃO REALIZARAM A PRIMEIRA PARTE, AVISO QUE O TRABALHO SÓ PODE SER ENTREGUE COMPLETO.
DATA DE ENTREGA: 02/06/2014, SEGUNDA-FEIRA, NO PRIMEIRO HORÁRIO.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

PESQUISA CIENTÍFICA




PESQUISA CIENTÍFICA: O QUE É E COMO SE FAZ


A diferença entre os trabalhos dos cientistas e o dos estudantes universitários não deveria residir no método, mas nos propósitos. Os cientistas já estão trabalhando com o intuito de promover o avanço da ciência para a Humanidade; os estudantes ainda estão trabalhando para o crescimento de sua ciência. Ambos, porém, devem trabalhar cientificamente. Os estudantes trabalham cientificamente quando realizam pesquisas dentro dos princípios estabelecidos pela metodologia científica, quando adquirem a capacidade não só de conhecer as conclusões que lhes foram transmitidas, mas se habilitam a reconstituir, a refazer as diversas etapas do caminho percorrido pelos cientistas (SANTOS, 1999, pág. 47)

            A pesquisa cientifica objetiva fundamentalmente contribuir para a evolução do conhecimento humano em todos os setores, sendo sistematicamente planejada e executada segundo rigorosos critérios de processamento das informações. Será chamada pesquisa científica se sua realização for objeto de investigação planejada, desenvolvida e redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência.  Os trabalhos de graduação e de pós-graduação, para serem considerados pesquisas científicas, devem produzir ciência, ou dela derivar, ou acompanhar seu modelo de tratamento.
            Alguns pesquisadores conceituam pesquisa da seguinte forma:
ž   Conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos (ANDRADE, 2003, p. 121);
ž   Procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas propostos (GIL, 1987, p. 19);
ž   Atividade voltada para a solução de problemas através do emprego de processos científicos (CERVO e BERVIAN, 1983, p. 50).


As pesquisas podem ser classificadas segundo diversos critérios, como por exemplo:
ž   Quanto à natureza: não se fundamenta nos métodos adotados, mas sim nas finalidades da pesquisa:
§  trabalho científico original: pesquisa realizada pela primeira vez, que venha a contribuir com novas conquistas e descobertas para a evolução do conhecimento científico;
§  resumo de assunto: pesquisa que dispensa originalidade mas não o rigor científico. Fundamenta-se em trabalhos mais avançados, publicados por autoridades no assunto e que não se limita à simples cópia de idéias. A análise e interpretação dos fatos e idéias, a utilização de metodologia adequada, bem como o enfoque do tema de um ponto de vista original são qualidades necessárias. É mais comum nos cursos de graduação.

ž   Quanto aos objetivos:
§  pesquisa exploratória: constitui o primeiro passo de todo trabalho científico. Visa, sobretudo quando é bibliográfica, proporcionar maiores informações sobre determinado assunto, facilitar a delimitação de um tema de trabalho, definir objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou descobrir novo tipo de enfoque para o trabalho que se tem em mente;
§  pesquisa descritiva: os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem que o pesquisador interfira neles. Incluem-se aqui a maioria das pesquisas desenvolvidas nas Ciências Humanas e Sociais, as pesquisas de opinião, as mercadológicas, os levantamentos socioeconômicos e psicossociais;
§  pesquisa explicativa: mais complexa pois, além de registrar, analisar e interpretar os fenômenos estudados, procura identificar seus fatores determinantes, ou seja, suas causas. A maioria destas pesquisas utiliza o método experimental, o qual é caracterizado pela manipulação e controle das variáveis, com o objetivo de identificar qual a variável independente que determina a causa da variável dependente ou do fenômeno em estudo.


ž   Quanto ao objeto: referente principalmente ao ambiente onde são realizadas as pesquisas:
§  bibliográfica: pode ser um trabalho independente ou uma etapa inicial de uma pesquisa;
§  de laboratório: o pesquisador tem condições de provocar, produzir e reproduzir fenômenos, em condições de controle. Não é sinônimo de pesquisa experimental; nas Ciências Humanas e Sociais também se faz este tipo de pesquisa;
§  de campo: não tem como objetivo produzir ou reproduzir os fenômenos estudados. A coleta de dados é efetuada em campo, onde ocorrem espontaneamente os fenômenos. É desenvolvida principalmente nas Ciências Sociais (Sociologia, Psicologia, Política, Economia, Antropologia).


ž   Quanto aos procedimentos técnicos:
§  pesquisa bibliográfica: é aquela que utiliza material escrito / gravado, mecânica ou eletronicamente. São consideradas fontes bibliográficas os livros (de leitura corrente ou de referência, tais como dicionários, enciclopédias, anuários etc.), as publicações periódicas (jornais, revistas, panfletos etc.), fitas gravadas de áudio e vídeo, páginas de web sites, relatórios de simpósios / seminários, anais de congressos etc.;
§  pesquisa documental: utiliza fontes de informação que ainda não receberam organização, tratamento analítico e publicação, como tabelas estatísticas, relatórios de empresas, documentos arquivados em repartições públicas, associações, igrejas, hospitais, sindicatos, fotografias, epitáfios, obras originais de qualquer natureza, correspondência pessoal ou comercial etc.;
§  pesquisa experimental: quando um fato ou fenômeno da realidade é reproduzido de forma controlada, com o objetivo de descobrir os fatores que o produzem ou que por ele são produzidos. São geralmente feitos por amostragem, onde se considera que os resultados válidos para uma amostra (ou conjunto de amostras) serão, por indução, válidos também para o universo;
ž   pesquisa ex post facto: significa literalmente “a partir de depois do fato”. Trata-se de uma pesquisa experimental onde, após o fato ou fenômeno ter ocorrido, tenta-se explicá-lo ou entendê-lo;
§  levantamento (pesquisa de opinião, de motivação etc.): é aquela que busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos dados que se deseja obter, utilizando questionários, formulários ou entrevistas. Os dados são tabulados e analisados estatisticamente;
§  estudo de caso: quando se deseja estudar com profundidade os diversos aspectos característicos de um determinado objeto de pesquisa restrito;
§  pesquisa-ação: quando os pesquisadores e os participantes envolvem-se no trabalho de pesquisa de modo participativo ou cooperativo, interagindo em função de um resultado esperado;
§  pesquisa (observação) participante: ocorre por meio do contato direto do pesquisador com o fenômeno observado para se obter informações sobre a realidade dos atores sociais em seus próprios contextos.


Antes de se iniciar uma pesquisa científica é necessário refletir sobre a mesma. Assim como para construir um edifício é necessário antes de fazer a planta, imaginar o tamanho, o número de andares etc. e então planejar e construir os alicerces, de acordo com o tipo de edificação, é imprescindível que antes da pesquisa se elabore um plano, se imagine a abordagem, os tópicos que serão focalizados, como se pretende conduzir o trabalho etc. Assim, o trabalho de pesquisa é desenvolvido por etapas, que se constituem num método, num caminho facilitador do processo, buscando mapear o caminho, evitar muitos imprevistos e esclarecer os rumos para o próprio pesquisador. Recomenda-se que a pesquisa siga o seguinte encadenamento:
ž   planejamento da pesquisa: pré-projeto e projeto;
ž   execução: coleta de dados, análise e redação;
ž   apresentação gráfica: digitação.

PRÉ-PROJETO: denominada por alguns autores de fase exploratória do projeto de pesquisa, é a primeira atividade de planejamento, constituindo-se, sem dúvida, num dos momentos mais importantes.  Pode ser dividida em cinco passos básicos:
ž   escolha do tema: podem ser utilizados alguns critérios para ajudar na escolha do tema, como originalidade (mesmo que o trabalho não seja original deve apresentar alguma novidade, novo enfoque, novos argumentos ou pontos de vista), relevância (importância ou utilidade),  viabilidade (econômica e de tempo), preparo técnico e existência de fontes;
ž   revisão de literatura: embora ao se escolher um dado tema já seja conhecido algo sobre o mesmo, a releitura exploratória tem o mérito de aumentar a extensão e a profundidade dos conhecimentos conhecidos, ajudando a distinguir o secundário do essencial e facilitando a delimitação do conteúdo dos temas a investigar;
ž   problematização: transformação de uma necessidade humana em problema. O pesquisador deve ter idéia clara do problema que pretende resolver, da dúvida a ser superada, caso contrário sua pesquisa correrá o risco da prolixidade, da falta de direção, da ausência de algo para se resolver. Se o problema é estabelecido de forma clara, ele desencadeará a formulação da hipótese geral, que será comprovada no desenvolvimento do texto. Ao optar por uma solução que deseja demonstrar (ou seja, a hipótese, nascida do problema apontado), tem-se uma tese;
ž   seleção /delimitação do assunto: deve-se escolher o “pedaço”  do problema que se quer ou se precisa estudar para estudá-lo em profundidade. Mesmo que todos os aspectos sejam considerados importantes, devem ser tratados um por vez e, ao escolher um deles, abandonam-se ou outros. É uma imposição do método;
ž   construção da(s) hipótese (s): é uma solução provisória que se propõe para o problema formulado. Sendo uma suposição que carece de confirmação, pode ser formulada tanto na forma afirmativa quanto na interrogativa. Não há uma norma ou regra fixa para a formulação de hipóteses, mas deve ser baseada no conhecimento do assunto e na literatura específica que foi levantada: lança-se uma afirmação a respeito do desconhecido com base no que se construiu e publicou sobre o tema. A formulação clara das hipóteses orienta o desenvolvimento da pesquisa. As hipóteses devem ser razoáveis e verificáveis. Em pesquisas exploratórias e descritivas não há necessidade de apresentar as hipóteses.










PROJETO: o planejamento da pesquisa científica se completa com a montagem do projeto de pesquisa, que traça o caminho intelectual inicial de todo o processo posterior. A coleta de dados e a redação final do trabalho são planejados aqui. São sugeridos como indispensáveis (devendo estar absolutamente claros para o pesquisador) o planejamento de sete itens:
ž   tema específico: é criado a partir da hipótese. O tema específico será o título do futuro texto escrito;
ž   objetivos (geral e específicos): é a espinha dorsal do projeto de pesquisa. Não é o que o pesquisador vai fazer (isto se prevê nos procedimentos), mas o que ele pretende conseguir como resultado intelectual final de sua investigação. São eles que delimitam e dirigem os raciocínios a serem desenvolvidos. O objetivo geral será subdividido em tantos objetivos específicos quantos necessários para o estudo e solução satisfatória do problema contido no objetivo geral. Cada um dos objetivos específicos será uma parte distinta da futura redação (um capítulo, um segmento). O enunciado dos objetivos deve iniciar sempre por um verbo no infinitivo: estudar, analisar, questionar, comparar, introduzir, elucidar, explicar, contrastar, discutir, apresentar etc.);
ž   justificativa: consiste em apresentar motivos bons o bastante para o desenvolvimento da pesquisa. O que se pretende é que o leitor adquira convicção semelhante à do pesquisador: o tema é relevante e abrangente o bastante para merecer uma investigação científica. Um tema pode ter importância social, científica ou acadêmica. O desenvolvimento dele pode trazer benefício direto para a sociedade em geral, ou para um grupo social específico, ao resolver ou encaminhar a solução para a necessidade ali instalada. Pode também beneficiar de imediato uma ciência contribuindo com informações para o avanço de determinado estudo científico. Pode ainda beneficiar o processo acadêmico, facilitando ou inovando o ensino-aprendizado de um assunto;
ž   recursos / material: consiste na descrição quantitativa de tudo aquilo que se pretende utilizar no desenvolvimento do trabalho. Planejar os recursos é assegurar, com o maior detalhamento possível, a suficiência inicial dos itens necessários para a aquisição das informações desejadas;
ž   procedimentos / metodologia: são as atividades práticas necessárias para a aquisição dos dados com os quais serão desenvolvidos os raciocínios (previstos nos objetivos específicos), que resultarão em cada parte do trabalho final. Assim, planeja-se aqui, de forma concreta, a coleta de dados, que se iniciará ao final do projeto. A descrição dos procedimentos pode também ser enriquecida por detalhes práticos. Detalha-se o universo, a amostra, o tipo de tratamento que as informações receberão, descrevem-se os instrumentos de coleta, a margem de acuidade prevista etc.;
ž   cronograma: consiste em relacionar as atividades ao tempo disponível, ou seja, planejar o tempo em função das atividades previstas para a conclusão do trabalho proposto;
ž   orçamento: quando este item for necessário, devem ser especificados os recursos humanos e materiais indispensáveis para a realização do projeto, com uma estimativa dos custos.

Exemplo de elaboração de uma pesquisa científica:
            Vou dar um exemplo bem simples e resumido para ajudar na compreensão do que é e como se conduz uma pesquisa científica clássica, seguindo as orientações de especialistas na área (e a coerência e bom senso também).
            Imaginemos que toda vez que chove, cai água dentro da nossa sala de reuniões. Este é realmente um problema. Por que é um problema? Porque indica que há uma imperfeição técnica na construção do edifício, visto que não deve chover dentro da sala, e isto pode se agravar mais ainda. Além do mais, quando cai água, molha a mesa que, além de ser local ao redor do qual nos sentamos para discutir nossos assuntos, é onde ficam temporariamente depositados documentos relativos ao nosso grupo. Estes três pontos, entre outros que podem ser elencados, justificam a realização de uma pesquisa sobre o tema, sendo este, portanto, atual, útil e necessário – não se pode continuar com chuva caindo dentro da sala.
Qual é o objetivo da pesquisa, então? Pesquisar por que está chovendo dentro da sala, ou, o que está fazendo com que chova dentro da sala. Com este objetivo bem claro, vou construir o caminho por onde vou percorrer para descobrir o que está provocando esta situação.
Após uma leitura inicial (exploratória) sobre os fatores que podem provocar esta situação, eu proponho algumas hipóteses do porquê está chovendo dentro: os dados apresentados em outros estudos sugerem que pode ser porque há uma telha quebrada, uma rachadura no teto, infiltração porque as calhas estão entupidas e toda vez que chove forma uma lagoa em cima do teto etc. É possível partir de uma hipótese geral principal (se eu souber o que está provocando o problema, eu posso resolvê-lo) e então propor hipóteses secundárias (a telha, a rachadura, a infiltração).
Dependendo da(s) hipótese(s) que eu me propor a seguir, será estabelecida uma seqüência de passos para atingir o objetivo, e a isto se chama metodologia. Então, se a hipótese for a da telha quebrada, vou traçar passo a passo o que será feito, incluindo revisões teóricas sobre o assunto. Isto vale para cada hipótese que for investigada.
É importante que o foco seja mantido e seja coerente do começo ao fim. Fazer uma discussão generalizada, contextualizando o tema e o problema, é fundamental. Entretanto, os aprofundamentos teóricos e metodológicos devem ser feitos apenas no que está diretamente ligado ao problema. Por exemplo, discutir o tipo de revestimento nas paredes da sala, ou o tipo de iluminação, tem relação com a sala, mas não com o problema da sala que está sendo investigado, portanto não cabem ser aprofundados. Entretanto, se a água estiver entrando pela fiação da luz, a discussão sobre a iluminação pode ser pertinente. Da mesma forma, discutir o tipo de material do qual é feita a mesa pode ser importante se, por exemplo, ajudar a justificar o problema: se é um material não resistente à água, em pouco tempo será estragado, e isto é um bom motivo para se fazer este estudo.
O resultado da pesquisa deve retornar ao objetivo e ao problema, confirmando ou não a(s) hipótese(s). Assim, no final da pesquisa, se bem estudada, planejada e executada, eu deverei saber o que está provocando a chuva dentro da sala. Atenção, pois isto não é regra geral: às vezes, por mais bem feitas que tenham sido, as hipóteses não são comprovadas. Se eu seguir a hipótese da telha quebrada unicamente e isto não for comprovado, o que fazer? Paciência!! Caberá à minha discussão explicar porque eu segui somente esta hipótese e obtive este resultado.

A conclusão faz um fecho geral da pesquisa, normalmente de forma sucinta. A partir dos resultados, por exemplo, é possível se estabelecer perspectivas futuras: se for comprovado que a telha estava quebrada, pode-se sugerir que a partir de agora não se utilize mais este tipo de telhas.       Fácil, não?

segunda-feira, 3 de março de 2014

Sites para pesquisa

http://www.afh.bio.br/
http://www.bioloja.bio.br/
http://www.scielo.org/php/index.php

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Eventos de 2014

Jogos Interclasses
Acontecerão aos sábados pela manhã:
Datas previstas:
12 de abril: voleibol
10 de maio: Queimada de rei e Jogos de mesa
13 de setembro: Basquete e Handebol
8 de novembro: Futsal

CRUCA
24 DE OUTUBRO

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Para começar a dar nó!!!!

Leitura e pensar por si mesmo, segundo Arthur Schopenhauer

A mais rica biblioteca, quando desorganizada, não é tão proveitosa quanto uma bastante modesta, mas bem ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto, foi devidamente assimilada. Pois é apenas por meio da combinação ampla do que se sabe, por meio da comparação de cada verdade com todas as outras, que uma pessoa se apropria de seu próprio saber e o domina. Só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas também só se sabe aquilo sobre o que se pensou com profundidade.

No entanto, podemos nos dedicar de modo arbitrário à leitura e ao aprendizado; ao pensamento, por outro lado, não é possível se dedicar arbitrariamente. Ele precisa ser atiçado, como é o fogo por uma corrente de ar, precisa ser ocupado por algum interesse nos assuntos para os quais se volta; mas esse interesse pode ser puramente objetivo ou puramente subjetivo.

Este último se refere apenas às coisas que nos concernem pessoalmente, enquanto o interesse objetivo só existe nas cabeças que pensam por natureza, nas mentes para as quais o pensamento é algo tão natural quanto a respiração. Mas mentes assim são muito raras, por isso não se encontram muitas delas em meio aos eruditos.

O efeito que o pensamento próprio tem sobre o espírito é incrivelmente diferente do efeito que caracteriza a leitura, e com isso há um aumento progressivo da diversidade original dos cérebros, graças à qual as pessoas são implidas para uma coisa ou para outra.

A leitura impõe ao espírito pensamentos que, em relação ao direcionamento e à disposição dele naquele momento, são tão estranhas e heterogêneos quanto o selo em relação ao lacre, sobre o qual imprime sua marca.

Desse modo, o espírito sofre uma imposição completa do exterior para pensar, naquele instante uma coisa ou outra, isto é, para pensar determinados assuntos aos quais ele não tinha na verdade nenhuma propensão ou disposição.

Em contrapartida, quando alguém pensa por si mesmo, segue seu mais próprio impulso, tal como está determinado no momento, seja pelo ambiente que o cerca, seja por alguma lembrança próxima. No caso das circunstâncias perceptíveis, não há uma imposição ao espírito de um determinado pensamento, como ocorre na leitura, mas elas lhe dão apenas a matéria e a oportunidade para pensar o que está de acordo com sua natureza e com sua disposição presente.

Desse modo, o excesso de leitura tira do espírito toda a elasticidade, da mesma maneira que uma pressão contínua tira a elasticidade de uma mola. O meio mais seguro para não possuir nenhum pensamento próprio é pegar um livro nas mãos a cada minuto livre. Essa prática explica por que a erudição torna a maioria dos homens ainda mais pobres de espírito e simplórios do que são por natureza, privando também os seus escritos de todo e qualquer êxito. Como disse Pope, eles estão: “Sempre lendo para nunca serem lidos”.

Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores, os gênios, os fachos de luz e promotores da espécie humana são aqueles que as lerem diretamente no livro do mundo.

No fundo, apenas os pensamentos próprios são verdadeiros e têm vida, pois somente eles são entendidos de modo autêntico e completo. Pensamentos alheios, lidos, são como as sobras da refeição de outra pessoa, ou como as roupas deixadas por um hóspede na casa. (...)

A leitura não passa de um substituto do pensamento próprio. Trata-se de um modo de deixar que seus pensamentos sejam conduzidos em andadeiras por outra pessoa. Além disso, muitos livros servem apenas para mostrar quantos caminhos falsos existem e como uma pessoa pode ser extraviada se resolver segui-los. Mas aquele que é conduzido pelo gênio, ou seja, que pensa por si mesmo, que pensa por vontade própria, de modo autêntico, possui a bússula para encontrar o caminho certo.

Assim, uma pessoa só deve ler quanto a fonte dos seus pensamentos próprios seca, o que ocorre com bastante freqüência mesmo entre as melhores cabeças. (...)
ARTHUR SCHOPENHAUER